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Relacionamento com o dinheiro/Escolhas: equilíbrio entre emoção e razão

1.3. Escolhas: equilíbrio entre emoção e razão


Você já deve ter notado que a realização de sonhos não acontece por acaso, mas é fruto de escolhas que fazemos para torná-los reais. A vida é feita de escolhas, sejam elas conscientes ou inconscientes. E mais, você já pensou que, pelo simples fato de não escolher, você já está fazendo uma escolha?


O ser humano é o único que tem a capacidade de não se valer apenas dos instintos e das emoções para direccionar as suas escolhas. No entanto, há momentos em que tomamos atitudes ou efectuamos escolhas com base exclusivamente nas emoções. Não se pode dizer que isso, a princípio, seja bom ou ruim, mas, em regra, é importante cuidar para que nossas escolhas equilibrem emoção com razão.


Vivemos em uma sociedade voltada para o consumo. Somos diariamente bombardeados com propagandas e artifícios criados com a finalidade de despertar nossas emoções e criar necessidades por produtos e serviços que, por vezes, nem mesmo precisamos ou queremos para nós, mas que simplesmente passamos a desejar.

Escolhas: equilíbrio entre emoção e razão



Entenda que não é errado você querer coisas que não sejam estritamente essenciais. É normal ter desejos e, dentro de suas posses, comprar produtos e serviços que satisfaçam esses desejos. Entretanto, é importante ter em mente que o consumo não pode ser movido apenas pela emoção, ou pior, pela emoção imposta por meio de propaganda ou de imposição social, como a necessidade de manter status e coisas do tipo.


Aliás, você já parou para pensar o que “manter o status” significa para você?
Muitas vezes, a pretexto de “manter o status”, as pessoas compram produtos de que não precisam, com dinheiro que não têm, para impressionar pessoas de quem não gostam – e, até, para demonstrarem ser quem de fato não são.


Devido a todo o bombardeio que sofremos, estimulando nossas emoções para o consumo, devemos estar atentos e, em certos momentos, esforçar-nos para incluir a razão em nossas decisões financeiras, sempre lembrando que o objectivo não é excluir as emoções de nossas escolhas, mas apenas dar a elas o peso adequado. 
No processo de escolha, a emoção e a razão funcionam como dois lados de uma balança que devem manter-se equilibrados.


Depois de termos consciência da importância de fazer escolhas equilibradas, precisamos reflectir sobre dois outros aspectos importantes: a troca intertemporal e a relação entre necessidade e desejo.

Preencha o Formulario abaixo:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdls5PN4urxU-XSxSqG_vhSjRAZqgc6GVSSBkuszhACTeeuPg/viewform?usp=sf_link


Fonte: Banco Central do Brazil

Edição: Faruk Muando

Imagem: Photofaro